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Para entender melhor o que é disfunção erétil, primeiramente o paciente deve entender que se trata de uma disfunção sexual, que faz parte do cotidiano de muitas pessoas. A falta de informações sobre o tema e o constrangimento em procurar ajuda podem impedir a busca por um tratamento eficiente e, por consequência, diminuir a qualidade de vida da população. O intuito deste e-Book é esclarecer todas as dúvidas sobre disfunção erétil e ajudar quem sofre desse distúrbio.

Só no Brasil, são cerca de 10 milhões de pessoas diagnosticadas com disfunções eréteis. Popularmente conhecida como impotência sexual, essa disfunção é definida pela dificuldade ou incapacidade em manter ou alcançar a ereção durante o ato sexual. Mas há uma diferença entre impotência e disfunção erétil. Um homem é considerado impotente quando sofre de disfunção erétil com frequência. Isso ocorre quando, no dia a dia, a pessoa não consegue ter uma ereção ou não mantém o membro ereto até o final da relação sexual.

COMO OCORRE?

É importante entender como funciona o mecanismo de ereção no corpo humano. O pênis possui terminações nervosas que estão ligadas a estruturas de consistência esponjosa, chamadas de corpos cavernosos. Durante a excitação, esses arcabouços se enchem de sangue e mantêm o pênis ereto. A comunicação entre o órgão sexual masculino e o cérebro ocorre através de fibras nervosas. A emissão de sinais pode tanto inibir quanto provocar a excitação. É durante esse processo que algumas disfunções podem surgir.

Neste caso, o sangue, que deveria permanecer nos corpos cavernosos, volta a circular normalmente. O resultado é a flacidez do pênis. Para o mecanismo de ereção funcionar corretamente, os músculos devem permanecer relaxados, as artérias, dilatadas, enquanto as veias permanecem contraídas. Isso permite que o fluxo sanguíneo na região peniana seja completamente preenchido e o tecido esponjoso esteja completamente irrigado. A disfunção erétil pode ocorrer quando há algum dano na irrigação do sangue ou na comunicação entre os impulsos nervosos e cérebro.

PRINCIPAIS CAUSAS?

Compreendido o mecanismo de ereção, é possível analisar possíveis causas da disfunção erétil. Inúmeros fatores podem desencadear a dificuldade de ereção. Causas físicas e emocionais são alguns deles. Como o tratamento é feito de acordo com a origem da disfunção, é imprescindível que o paciente seja analisado por um médico. Lembre-se de que a automedicação pode atrapalhar ao invés de auxiliar no tratamento.

PRINCIPAIS TIPOS

Disfunção ocasional: pode ser causada pela ingestão excessiva de álcool. Estresse, cansaço e ansiedade também estão relacionados à perda da ereção. Quando a disfunção não é frequente, os médicos entendem que tais fatores representam possíveis causas da falha na ereção. Vale ressaltar que o álcool, quando consumido em quantidades elevadas por muito tempo pode causar danos mais graves e comprometer o equilíbrio hormonal.

Diabetes e disfunções no sistema circulatório:  a diabetes pode dificultar o fluxo sanguíneo ou causar lesões nos nervos, o que impede o funcionamento normal do mecanismo da ereção. Outros fatores que também afetam a circulação do sangue são a obesidade, o colesterol alto, a hipertensão arterial, derrame cerebral, doenças cardíacas e qualquer outra doença que comprometa a entrada e saída do fluxo sanguíneo do pênis. Níveis baixos de hormônios: o número de indivíduos que apresentam a redução hormonal como principal causa de disfunção é baixo, cerca de 4%.

É possível que a ereção não ocorra nesses casos em razão também da ausência da libido em decorrência de danos no sistema hormonal. Medicamentos: cerca de 25% dos casos de problemas de ereção são causados pelo uso de medicamentos. Disfunção sexual é o efeito colateral de algumas substâncias usadas em diversos remédios. Neste caso, é o médico quem deve decidir interromper ou substituir o medicamento, quando for possível. Nunca suspensa o uso por conta própria. Somente um especialista poderá mudar o tipo de remédio para amenizar as causas da disfunção.

Fumo: fumantes têm mais chances de apresentar disfunção erétil. O risco é proporcional ao consumo. Quanto mais cigarros consumidos, maiores são as chances de desenvolver problemas sexuais. As substâncias contidas no cigarro podem comprometer a circulação sanguínea. A nicotina interfere nos processos nervosos, que como já vimos, exercem papel fundamental para que a ereção ocorra. Além de provocar doenças cardíacas, o consumo elevado de tabaco compromete o fluxo de sangue no pênis e altera a flexibilidade dos tecidos da região. Os sintomas podem aparecer rapidamente ou demorar anos (até décadas) para se manifestar. Fatores psicológicos: o corpo e a mente precisam estar relaxados para que a ereção ocorra. Por isso, problemas emocionais recorrentes diminuem as chances de uma ereção satisfatória. Depressão, preocupações do dia a dia, ansiedade recorrente, medo de falhar na hora “H” e outros transtornos emocionais podem reduzir a percepção de estímulos sensoriais que normalmente causariam a excitação.

Idade:  envelhecer não significa obrigatoriamente perder o apetite sexual ou a ereção. No entanto, existem alguns fatores que influenciam na atividade sexual que podem estar relacionados à idade. Diabetes, hipertensão e problemas vasculares, por exemplo, são doenças que atingem faixas etárias elevadas com mais frequência. Todas essas patologias aumentam o risco de disfunção erétil.

Os efeitos dos maus hábitos em relação à saúde são sentidos, normalmente, anos mais tarde. Um homem que fumou e bebeu excessivamente ao longo da vida dificilmente terá um envelhecimento saudável como alguém que cuidou da saúde. Neste caso, uma disfunção sexual por motivos físicos poderá ser apenas uma consequência de comportamentos mantidos ao longo de anos.

COMO SABER SE EU SOFRO DESTE MAL?

É importante ressaltar que caso a dificuldade em ter uma ereção ou de mantê-la não seja frequente, o indivíduo não possui, necessariamente, uma disfunção sexual. Apenas quando o problema for recorrente é que a situação deve ser avaliada com mais atenção.

- Se em alguma relação houver algum fator que resulte ou contribua na falha de ereção, como o uso de bebidas alcoólicas, estresse, ansiedade ou medo em falhar, verifique se na próxima tentativa a dificuldade de ereção persiste.
- Analise quando o problema começou e se a disfunção coincidiu ou não com o uso de algum medicamento. Dessa forma, será mais fácil para o médico diagnosticar a causa do problema.
- Verifique se a dificuldade de ereção aconteceu gradual ou repentinamente. Esteja atento a outras características de sua vida sexual, como a qualidade do ato sexual e cobranças que podem estar sendo feitas pelo (a) parceiro (a). Tente descobrir se a causa pode ser emocional, se o relacionamento já não estava bem, se assuntos do dia a dia estão interferindo na fase de excitação e no desempenho sexual.

TRATAMENTOS E SOLUÇÕES AO SEU ALCANCE

Dependendo da causa da disfunção, mudar antigos hábitos pode resolver o problema de maneira satisfatória. Praticar exercícios físicos, reduzir o consumo de cigarro e de álcool pode ajudar o paciente a obter bons resultados no curto e no longo prazo.

Falhar no ato sexual provoca frustrações que podem agravar o problema, por isso acompanhamento psicológico pode ser requerido, inclusive nos casos em que a causa for física. Cabe também ao médico verificar se as expectativas do paciente estão de acordo com aquilo que é considerado normal para sua idade e condição física. Conforme os anos passam, a ereção pode demorar mais tempo para ocorrer. O orgasmo também pode ser alcançado de forma mais lenta.

Alguns remédios são indicados a pessoas que sofrem de ansiedade e outros fatores emocionais. Outras substâncias ajudam pacientes com musculatura erétil comprometida. O Viagra é o remédio mais conhecidos para combater a disfunção erétil. A pílula, no entanto, não é recomendada para alguns casos específicos. Por isso, a ajuda médica é sempre recomendada. Existem ainda injeções utilizadas com o intuito de relaxar o músculo do pênis e permitir que o sangue permaneça no órgão. A terapia com injeção é indicada para os casos em que ocorre falha nos nervos que estimulam o pênis.

A substância utilizada provoca a vasodilatação do pênis, o que permite a entrada de mais sangue no órgão. O efeito é rápido. A ereção pode ocorrer cerca de cinco minutos após a aplicação. É o próprio paciente que introduz a agulha no pênis, antes da relação sexual. Embora muitos possam ficar assustados com o fato de inserir uma agulha no pênis, a dor é leve, semelhante a uma injeção no braço, já que a agulha é fina. A ereção pode durar de 30 minutos a 1h30, podendo persistir até mesmo depois da ejaculação.

Tratamentos cirúrgicos  podem ser muito eficazes. É o caso do implante uretral, uma alternativa para a injeção. Uma pequena pílula com medicamento específico é inserida na extremidade do pênis. Ao ser absorvida, a substância produz a ereção. Em situações em que é preciso reconstruir artérias para aumentar o fluxo de sangue ou bloquear veias que permitem a saída do pênis, a cirurgia venosa e arterial é indicada.

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